A iguaria é cada vez mais cara e cada vez mais procurada. A região de Astracã, na Rússia, é uma das maiores produtoras, no ano de 2002 a empresa Beluga entrou para o mercado da aquicultura.
São 11 mil esturjões, em 2 hectares de reservatórios, que equivalem a 250 toneladas.Tradicionalmente, os peixes eram mortos para recolher as ovas, mas agora a extração é feita através de movimentos de massagem. A Beluga foi a primeira empresa a romper com os métodos tradicionais, após a extração das ovas, os peixes são colocados em tanques de recuperação.
As condições de produção tentam aproximar-se ao ambiente natural e até se imita a água corrente do Volga para guardar mais puro possível o sabor do caviar.
Os estoques de esturjão no mar diminuiram cerca de 90% nas últimas duas décadas. Mas para tentar manter o ecossistema e aumentar a população na natureza, alguns dos peixes da Beluga são libertados no Mar Cáspio.
De acordo com o Ministério da Agricultura russo, a indústria pesqueira da região de Astracã produziu mais caviar do que no ano passado.
"No ano passado, o caviar negro produzido pelas indústrias pesqueiras da região de Astracã aumentou em 7%. Produziram cerca de 15 toneladas de caviar negro destinado ao consumo e reprodução", explica Yevgeny Igorevich Sukhov, analista comercial do Departamento de Aquacultura e Reprodução de Biossistemas do Departamento de Pescas do Ministério da Agricultura da região de Astracã.
Durante o primeiro semestre do ano, foram produzidas 1.158 toneladas de esturjão, o que é quase 25% mais do que no mesmo período em 2019.
"O melhor indicador da força do mercado, é o aumento das empresas que estão a criar esturjões. Neste momento, temos 37 empresas deste tipo e o seu número está a crescer", diz Sukhov.
Para além da diminuição dos estoques de esturjões, as grandes belugas são também uma ocorrência rara agora, com a pesca excessiva ameaçarndo sua existência. O maior esturjão de Beluga documentado foi encontrado no século XIX, no rio Volga e pesava 1.571 Kg e media 7,2 metros de comprimento.
Fonte: Euronews
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