A vulnerabilidade das espécies aquáticas às micotoxinas é conhecida desde os anos 60. Desde então, as dietas mudaram significativamente com a maior inclusão de fontes vegetais para suprir a exigência proteica e energética de crescimento, manutenção e reprodução, substituindo assim altas inclusões de farinhas de origem animal. Sendo assim, há um aumento no risco de contaminação por micotoxinas.
Alguns animais aquáticos são mais suscetíveis a micotoxicoses do que outros, sendo o camarão e peixes de hábito alimentar carnívoro, os mais sensíveis aos efeitos das toxinas produzidas pelos fungos.
Aflatoxina:
Aqui no Brasil, em um estudo conduzido com jundiás, a aflatoxina, além de piorar o ganho de peso e conversão alimentar, afetou negativamente o valor de eritrócitos no sangue, parâmetro relacionado à atividade imunológica dos animais.
Sinais de aflatoxicose nos peixes incluem:
Ocratoxina:
Principais micotoxinas produzidas por bolores Fusarium:
Os efeitos tóxicos das fumonisinas (derivadas do milho) foram estudados em catfish, que podem tolerar até 20 ppm em ração comercial sem qualquer perda de desempenho. Porém, a contaminação próxima desse nível comprovou causar alterações imunológicas. As fumonisinas também demonstraram causar danos nos vasos sanguíneos, fígado, pâncreas, rins, coração e tecido cerebral em carpas.
Zearalenona:
A Zearalenona age como análogo de hormônio em animais. Danos reprodutivos foram relatados em carpas ao receberam dietas de milho contaminadas com altos níveis de zearalenona.
Ácido ciclopiazônico
É ainda mais tóxico para catfish do que a aflatoxina. A exposição prolongada causa baixo crescimento, formação de grânulos de proteína no epitélio dos rins e necrose das glândulas gástricas.
Sua metodologia sistemática de identificação, avaliação e controle de qualidade dos alimentos é baseado nos seguintes princípios:
Fonte: ALLTECH
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