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Cultivo de Peixes
07 de Maio de 2021 Jéssica Brol
Disponível cartilha sobre a ISKNV - doença que tem acometido a produção de tilápia no Brasil

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), elaborou uma cartilha sobre a Necrose Infecciosa do Baço e Rins (ISKNV), que acomete peixes de diversas espécies, a exemplo da tilápia. Voltada para o setor produtivo da piscicultura, a cartilha traz informações sobre a doença e o cenário em Minas Gerais, onde recentemente foram diagnosticados, até o momento, quatro casos positivos nas 25 pisciculturas investigadas.

A ISKNV não é uma zoonose, ou seja, não é transmitida dos peixes para o homem. Porém, traz prejuízos econômicos para os produtores devido à mortalidade variável entre 40% a 75% nos peixes, principalmente nas fases de alevinos e juvenis. Em qualquer categoria de piscicultura, é preciso que o criador fique atento a condição sanitária da sua fazenda.

Eduardo Lage, fiscal do IMA e coordenador do Programa de Sanidade de Animais Aquáticos em Minas, informa que a doença foi diagnosticada pela primeira vez no Brasil em agosto de 2020, no reservatório de São Simão, estado de Goiás, divisa com o estado. A partir desse caso, diversas investigações epidemiológicas estão em andamento.

“Na primeira delas, o IMA inspecionou onze pisciculturas no reservatório de São Simão, sendo que todas deram negativas para a doença. Posteriormente, foi realizada investigação no reservatório de Nova Ponte (MG), município de Perdizes, com coleta de amostras que foram encaminhadas para Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), em Pedro Leopoldo (MG), as quais deram resultado positivo, confirmando o primeiro foco da doença em solo mineiro”

O coordenador informou ainda que neste momento o IMA está com uma frente de investigação no reservatório de Três Marias, município de Morada Nova de Minas, onde já foram confirmados mais três focos da doença.

“Estão sendo implementadas boas práticas de aquicultura nessas pisciculturas com ocorrência confirmada do vírus e em outras que estão em risco por serem próximas ou em razão de terem algum vínculo epidemiológico com as pisciculturas foco”, esclarece Lage.

A cartilha também aborda os principais sinais clínicos e formas de tentar prevenir a doença.

O ISKNV é uma enfermidade emergente que não é de notificação obrigatória. Mesmo assim, o MAPA reportou os casos confirmados no Brasil à OIE (Organização Internacional de Saúde Animal) em fevereiro desde ano.

A Peixe BR recomenda aos produtores que façam o cadastro de suas pisciculturas nas secretarias estaduais de agricultura para eventual necessidade de rastreabilidade sanitária, além de informar o órgão ambiental assim que tiver qualquer suspeita da doença.

Lembrando que entre os sinais clínicos da ISKNV são observados peixes no fundo do tanque sem se alimentar normalmente, letargia, respiração anormal (com rápido movimento opercular); mudança na coloração corporal (escurecimento); exoftalmia (olhos saltados para fora das órbitas); e distensão abdominal, além de altos índices de mortalidade em alevinos e juvenis.

Acesse a cartilha clicando aqui.

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Focos de ISKNV em produção de tilápia de três estados brasileiros

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