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Cultivo de Peixes
22 de Fevereiro de 2021 Jéssica Brol
Saiu! Novo anuário Brasileiro da Piscicultura já está disponível para download

Na manhã desta segunda-feira houve o lançamento do Anuário Brasileiro da Piscicultura com os dados da produção no ano de 2020. A reunião online reuniu cerca de 140 pessoas e foi conduzida pelo presidente executivo da associação, Francisco Medeiros.

O presidente da Peixe BR, Ricardo Neukirchner, abriu a reunião salientando o contentamento com os dados. Na visão do presidente tivemos um ano fantástico para a atividade, com um crescimento importantíssimo e com um cenário de crescimento ainda mais otimista. A Primeira metade de 2020 foi difícil, porém o segundo semestre foi de crescimento da produção e da comercialização.

Segundo levantamento da Peixe BR, a piscicultura brasileira teve desempenho positivo, com crescimento de 5,93%. Com isso, a produção de peixes de cultivo saltou para 802.390 t. Foi o segundo melhor desempenho desde 2014, ano em que a Peixe BR foi fundada e iniciou o levantamento da produção nacional.

O resultado de 2020 é muito bom, porém o ano foi dividido em duas fases distintas. A pandemia acertou a atividade em cheio nas semanas anteriores à Semana Santa, o “Natal da piscicultura”. As vendas despencaram e trouxeram muita preocupação para os diversos elos da cadeia produtiva. “Foi preciso refazer planos, ajustar custos e redobrar a atenção”, assinala Francisco Medeiros, presidente executivo da Peixe BR.

Com o cenário da pandemia mais ajustado, o segundo semestre de 2020 foi o melhor da piscicultura nos últimos anos. O consumo interno cresceu com consistência e o setor respondeu com maior oferta. Como resultado, os preços aos produtores ficaram em níveis consistentes e os elos da cadeia puderam não apenas recuperar os prejuízos da primeira parte do ano, mas avançar e fechar o balanço no azul.

O resultado somente não foi melhor devido à pressão dos custos, especialmente das matérias-primas importantes para composição da ração. Em 2020, o dólar saltou cerca de 40%. As indústrias de nutrição animal não conseguiram repassar todas as despesas extras, mas o aquecimento do mercado possibilitou algumas manobras que surtiram resultado.

A tilápia foi o destaque de 2020. A produção brasileira cresceu 12,5%, atingindo 486.155 toneladas (contra 432.149 t do ano anterior). Com esse excelente desempenho, a espécie consolidou-se ainda mais no cenário nacional. Sua participação na produção total de peixes de cultivo passou para 60,6% (foi de 57% em 2019).

Os peixes nativos continuam representando um segmento muito importante da piscicultura brasileira, porém teve sua participação reduzida. A produção de 278.671 t em 2020 foi 3,2% menor que as 287.930 t do ano anterior.

Contudo, Francisco ressaltou que a procura por alevinos de peixes nativos neste ano de 2021  já foi maior do que a procura em relação ao ano anterior. Dessa forma, a tendência é que a produção de peixes nativos se recupere e volte a crescer.

As outras espécies (carpa, truta e pangasius, principalmente) mostraram bom desempenho, com crescimento de 10,9%. Destaque para o pangasius, que ganha espaço na produção – especialmente na região Nordeste. Em 2020, estas espécies somaram 38.104 t contra 34.370 t de 2019.

O anuário já está disponível para download no site da Peixe BR.

 

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