O grupo de produção de salmão-do-Atlântico SalMar está autorizado a converter oito licenças de desenvolvimento (como se fossem um tipo de licença ambiental de instalação – LAI, no Brasil) em licenças de operação para produção de peixes, em seu gigantesco e revolucionário tanque-rede offshore, conhecido como Ocean Farm 1.

A decisão da Direção Norueguesa de Pesca seguiu uma investigação abrangente, além de um relatório técnico completo, que está aberto a apreciação do público em geral.

O anúncio foi recebido com satisfação pela SalMar, que detém uma participação de 50% nas fazendas marinhas da Escócia.

A empresa disse: “A SalMar orgulha-se de ter concluído um projeto que acreditamos ser inovador e que visa desenvolver uma indústria aquícola cada vez mais sustentável”.

Por trás do projeto, existe uma parceria multidisciplinar entre players noruegueses e de outros países, congregando experiências em aquicultura, cultivos offshore e pesquisas relevantes na área.

Na viabilização deste projeto, a SalMar cumpriu as condicionantes impostas pelas autoridades de meio ambiente, resolvendo importantes desafios técnicos e  ambientais que a indústria enfrenta. Até agora, a SalMar investiu aproximadamente 1 bilhão de coroas norueguesas, ou seja, 580 milhões de reais, para projetar e desenvolver o Ocean Farm 1, sendo que mais de 50% destes recursos foram investidos em equipamentos e serviços de empresas norueguesas.

A conversão não afeta a operação do Ocean Farm 1, que está agora na parte final do segundo ciclo de produção. Com quase 70 metros de altura e 180 metros de diâmetro e capacidade para abrigar três milhões de smolts (juvenis), a Ocean Farm 1 foi descrita como o início de uma nova era na aquicultura mundial.

 Fonte: Adaptado de www.fishfarmermagazine.com

Autor:
Dr. Giovanni Lemos de Mello
Editor Aquaculture Brasil
Professor da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
giovannidemello@gmail.com
@giovannidemello