Notícias
Cultivo de Peixes
09 de Novembro de 2022 Aquaculture Brasil
Manejo do Pirarucu na Resex Rio Cautário em Costa Marques será destacado pela Sedam na COP-27

 

O pirarucu é um peixe nativo da Bacia Amazônica, porém, não ocorre de forma natural em sua totalidade. Rondônia é um exemplo de Estado, onde o peixe se apresenta nativo em apenas parte do Estado, mais precisamente na porção Norte, área limítrofe com o Amazonas. Por múltiplas causas, o peixe teve sua distribuição geográfica ampliada e hoje encontra-se na condição de exótico invasor em diversas partes de Rondônia, Brasil e até mesmo em outros continentes.

A presença da espécie invasora reduz a disponibilidade ictiológica nativa

O levantamento da presença do pirarucu em áreas que não são naturais vem sendo feito desde 2021 pelo Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental – Sedam. De acordo com o coordenador estadual de Unidades de Conservação – CUC, José Antônio Sepeda Silva, um dos representantes de Rondônia na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – COP-27, vai levar o trabalho de Rondônia que começou ainda em 2021, na Reserva Extrativista (Resex) Rio Pacaás Novos em Guajará-Mirim e agora se estende para a Resex Rio Cautário em Costa Marques, onde se detectou a presença mais efetiva da espécie invasora, com a redução da disponibilidade ictiológica nativa nas áreas onde surgiu e aumentou o quantitativo de pirarucus.

Entre as causas para o aparecimento do pirarucu em unidades de conservação estão o escape de pisciculturas, as cheias históricas, o rompimento de barragens e até mesmo introduções intencionais ou acidentais, a partir do transporte de alevinos. Com o aumento gradativo da quantidade de pirarucus, onde o mesmo não é nativo, pescadores profissionais e moradores tradicionais – extrativistas, ribeirinhos e quilombolas, têm monitorado os impactos ambientais, respectivamente com dados oficiais de desembarque pesqueiro e com base em observações”, relatou o coordenador.

Sedam iniciou execução do Plano de Manejo e controle do pirarucu, na Resex Rio Cautário

Ainda de acordo com o coordenador “a pedido das comunidades, a Sedam iniciou a execução do Plano de Manejo de controle do pirarucu, visto que a omissão em controlar a espécie poderia provocar danos irreversíveis às populações nativas. Seria uma forma de mitigar os possíveis impactos provocados pelo pirarucu nas áreas de invasão”, detalhou.

Manejo

 

 

O plano de manejo tem como objetivo a implementação do controle destes peixes na Reserva Extrativista Estadual do Rio Cautário, onde é considerado invasor, sendo assim, um risco ambiental, como predador de diversas espécies nativas (peixes e tartarugas), visando assim, a preservação da biota nativa e buscar o potencial de comércio do pirarucu como forma de gerar renda aos moradores tradicionais envolvidos nas ações de manejo de controle.

Fonte: Governo do Estado de Rondônia
Texto: Andréia Fortini
Fotos: José Antônio Sepeda Silva

 

Veja também:

SORGO É CAPAZ DE REDUZIR CUSTOS NA RAÇÃO

BIOCIDA PROMETE ACABAR COM BIOINCRUSTAÇÃO DO MEXILHÃO-DOURADO

Categorias
Charges
Capa Que ventania!
Que ventania!
Charge Edição nº Publicado em 18/09/2023
Informativo

Assine nosso informativo para receber promoções, notícias e novidades por e-mail.

+55 (48) 9 9646-7200

contato@aquaculturebrasil.com

Av. Senador Gallotti, 329 - Mar Grosso
Laguna - SC, 88790-000

AQUACULTURE BRASIL LTDA ME
CNPJ 24.377.435/0001­18

Top

Preencha todos os campos obrigatórios.

No momento não conseguimos enviar seu e-mail, você pode mandar mensagem diretamente para contato@aquaculturebrasil.com.

Contato enviado com sucesso, em breve retornamos.

Preencha todos os campos obrigatórios.

Preencha todos os campos obrigatórios.

Você será redirecionado em alguns segundos!