A assembleia geral da ONU declarou o ano de 2022 como o ano Internacional da Pesca e Aquicultura artesanais para dar mais visibilidade ao setor que gera 2,8 milhões de empregos diretos e três vezes mais de empregos indiretos, e como parte da Agenda de Desenvolvimento Sustentável (Agenda 2030). A FAO, organização da ONU para alimentação e agricultura presente em dois terços dos países, vem realizando inúmeras ações para impulsionar o consumo de pescado e garantir segurança alimentar.

 Mesmo que todo pescado produzido não seja o suficiente para garantir segurança alimentar dos habitantes, esta segurança com certeza não será alcançada sem a contribuição do pescado na alimentação. Atualmente, mais da metade da demanda de pescado é atendida pela aquicultura, ajudando a diminuir a pressão sobre os recursos oceânicos e gerando menos emissões se comparado a outros sistemas de produção de proteína animal.

Como parte dessa iniciativa, a FAO lançou o livro Peixe: conheça, cozinhe e coma, um livro de receitas um pouco diferente dos livros de receitas convencionais. Nele são apresentadas receitas tradicionais de países e pratos de chefs conhecidos, além de acrescentar como tempero um pouco de ciência e cultura na leitura e uma pitada de humor, já que a publicação traz “entrevistas” com as principais espécies.

O livro também serve como guia de espécies (água doce e marinha) e ajuda o consumidor a diferenciar e reconhecer a procedência tanto das espécies capturadas pela pesca artesanal ou cultivados pela aquicultura, como a Carpa húngara e mexilhões. Há destaque para algumas espécies da bacia amazônica como o Pirarucu, Tambaqui e Sururu, colocando o Brasil como um dos principais expoentes da culinária internacional.

Para conhecer mais sobre o livro de receitas, acesse a versão digital em www.fao.org/documents/card/es/c/cc1395en/  e se aventure nas receitas.

Fonte: FAO organização da ONU para alimentação e agricultura