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Cultivo de Peixes
07 de Outubro de 2022 Aquaculture Brasil
Piscicultura se torna opção de agricultura familiar e gera renda

A criação de peixes tem se tornado alternativa para a produção de alimentos na agricultura familiar e geração de renda. Na região, a atividade segue em crescimento, em especial em Itupeva, que conta com cinco piscicultores e oferece programas de assistência técnica para fomentar e fortalecer a cadeia de criação de peixes no município e ingressar mais agricultores no ramo. Em Itupeva, são produzidas sete toneladas de peixes por mês.

 



Engenheiro agrônomo e piscicultor há oito anos, João Violante, de 31 anos, trabalha com a criação, reprodução e revenda de peixes e garante que a atividade é fonte de renda, seja primária ou complementar. "A piscicultura cresce cada vez mais, principalmente na agricultura familiar porque garante renda extra ou primária para os produtores. Todo pequeno produtor deveria olhar com carinho para a piscicultura, pois é lucrativa e não depende de muita mão de obra como a produção de hortaliças, por exemplo", afirma o engenheiro. 

Processo
Segundo o piscicultor, os alevinos e juvenis, considerados peixes filhotes, estão aptos ao consumo após aproximadamente oito a 12 meses, dependendo de fatores como clima, qualidade da água, ambiente e espécie. "A velocidade do crescimento dos peixes varia. Em relação aos alevinos, em até um ano a maioria das espécies está apta para o consumo, como tilápia e pacu, mas alguns piscicultores revendem o peixe quando ele ainda é filhote, principalmente para pesqueiros ou reprodutores. A venda do peixe adulto se dá mais para o consumidor final que deseja comprar um peixe fresco pagando mais barato. Aqui, o quilo da tilápia sai por R$ 16", explica Violante.

Em seu estabelecimento, o piscicultor afirma que os peixes mais utilizados para reprodução são os peixes redondos, como tilápia, pacu e híbridos destas espécies. "A área mais comum de piscicultura na região são os 'pesque e pague'. Os pesqueiros entram em contato conosco, compram os peixes já prontos para o consumo e fazem a revenda pela pescaria", afirma.

 



Além da revenda, Violante também trabalha com consultorias e assistência para munícipes que desejam investir na área. "É uma atividade muito democrática, que pode ser produzida em áreas pequenas, como tanques, caixas d'água ou sistema de irrigação", revela o engenheiro.

Jundiaí
Em Jundiaí-SP, o desenvolvimento de piscicultura como atividade comercial ainda é visto em poucas propriedades. Na maioria dos casos, a criação de peixes acontece apenas como atividade de subsistência ou lazer para a família dos proprietários. As principais espécies de peixes presentes nos lagos são tilápia, traíra e carpas. Um destes piscicultores é Higor Calegaro, de 41 anos, que trabalha com criação de peixes há 20 anos e hoje tem um tanque de reprodução e uma loja no Mato Dentro. "Eu trabalho com produção e revenda de alevinos, em especial a tilápia, que é a espécie mais utilizada pelos piscicultores e na agricultura familiar. É uma atividade lucrativa que está em crescimento e conquista cada vez mais produtores. Para ingressar na área, é necessário ter um sistema de tanque ou caixa d'água e reproduzir as espécies. Na minha loja, cada alevino é vendido por R$ 0,25", diz Calegaro.

No Corrupira, outro aquário com atividade de criação de peixes trabalha com o processo de reprodução das espécies. Segundo a engenheira química e técnica de piscicultura, Emanuelly Hass, a propriedade realiza o processo de criação em dois sistemas: dentro dos aquários e na área externa, em tanques maiores. "Nosso forte maior de venda são os lojistas. Atendemos predominantemente proprietários de aquários e lojas do interior paulista, mas o consumidor final também marca presença para comprar os peixes. O preço varia de R$ 0,50 a R$ 150, dependendo da espécie", conta a especialista.

 



Nos municípios de Campo Limpo Paulista e Várzea Paulista, de acordo com as prefeituras, não há conhecimento de piscicultores cadastrados. Jarinu, Cabreúva e Louveira não responderam até o fechamento desta edição.

Fonte: Jornal de Jundiaí 

 

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