Na última semana, a presença do “decapod iridescent virus 1 (DIV1)” foi confirmada em 10 fazendas de criação de camarões e lagostins em Taiwan, levando a abates generalizados dos crustáceos sob a supervisão do Conselho de Agricultura (COA).
O DIV1 foi detectado pela primeira vez na China, entretanto, o COA anunciou que o vírus chegou a Taiwan, a partir de análises moleculares que confirmaram a presença do agente patogênico em 10 fazendas de um total de 30 avaliadas, de acordo com a Taiwan News.
O vírus, que foi detectado pela primeira vez em 2014, ressurgiu na província chinesa de Guangdong em fevereiro deste ano. Na China, está afetando tanto o camarão branco do Pacífico (Litopenaeus vannamei) quanto o camarão gigante da Malásia (Macrobrachium rosenbergii). Os principais sintomas são o avermelhamento das carapaças, as quais também permanecem moles, levando a níveis de mortalidade em torno de 80%.
Em Taiwan, o vice-ministro do COA, Huang Chin-cheng, relatou que até o momento foram observadas infecções no condado de Hsinchu, na cidade de Nova Taipei, no condado de Yilan, na cidade de Kaohsiung e no condado de Yunlin. Segundo ele, os proprietários das fazendas receberam ordens de abater toda a produção afetada pelo vírus, para que a doença não se espalhe para outras fazendas ou regiões do País.
O vice-ministro confirmou que aproximadamente 1.207 kg de lagostins e 201.000 juvenis de camarões foram eliminados em Hsinchu, enquanto 973 kg de camarões em Yilan também foram abatidos. Ele prometeu uma compensação aos carcinicultores por suas perdas, além de anunciar planos para melhorar a gestão do setor.
Fonte: adaptado de “The fish site”
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