Cerca de 104 maricultores estão aptos para solicitar autorização do cultivo comercial da macroalga Kappaphycus alvarezii.
O IMA (Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina) concedeu licença ambiental de operação para cultivo da macroalga em Florianópolis. A autorização, que é considerada histórica, é válida por quatro anos e promete representar mais uma importante fonte de renda para maricultores do Estado.
O aval concedido pelo IMA ao Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) foi oficializado na última quinta-feira (12) e foi direcionado a maricultores estabelecidos no Sul da Ilha, no local denominado como Parque Aquícola 5. O IMA ainda lembra que, quem tiver o interesse e se enquadrar nos padrões impostos, pode fazer a solicitação.
A macroalga Kappaphycus alvarezii pode representar uma importante fonte de renda para os profissionais. Ela produz a chamada carragenana, usada como espessante pelas indústrias químicas e alimentícias. Só em 2015 o Brasil importou 1.836 toneladas do produto, ao custo de US$ 16 milhões. Também está em franco crescimento a produção de biofertilizante a partir desta matéria-prima, pagando ao produtor entre R$ 3 e R$ 5 o quilo de alga fresca.
Só em 2015 o Brasil importou 1.836 toneladas do produto, ao custo de US$16 milhões. Também está em franco crescimento a produção de biofertilizante a partir desta matéria-prima, pagando ao produtor entre R$ 3,00 e R$ 5,00 o quilo de alga fresca.
A autorização é válida por quatro anos, período em que o maricultor deverá realizar o monitoramento ambiental e enviar um relatório anual ao IMA.
“É um momento histórico de um planejamento que se iniciou em 2006”, resumiu Alex Alves dos Santos, pesquisador do Centro de Desenvolvimento em Aquicultura e Pesca da Epagri.
Sendo assim, agora, qualquer maricultor que estiver localizado neste parque aquícola pode pedir autorização ao Mapa para cultivar a macroalga.
Parque Aquícola
O parque está localizado em Florianópolis, na Baía Sul e compreende as costas dos bairros Caieira da Barra do Sul, Ribeirão da Ilha e Tapera.
Abrange 106 áreas aquícolas e 104 produtores. Sete áreas manifestaram interesse em cultivar a macroalga. A capacidade produtiva estimada é de 38,4 a 64 toneladas por hectare a cada ciclo de cultivo. Estudos apontam a possibilidade de acontecerem entre três e cinco ciclos anuais.
Alex explicou que Santa Catarina conta com 21 parque aquícolas. Agora o trabalho continua para liberação do cultivo da macroalga nas 20 áreas ainda não contempladas.
“O caminho é longo, mas temos que comemorar a autorização recebida para o segundo maior parque aquícola do estado”, disse o pesquisador.
Fonte: ND SC
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