Nova tecnologia para produção de panga é entregue por pesquisadores da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo ao setor de produção. O trabalho conduzido pela APTA Regional, unidade de pesquisa da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, mostrou ganho de peso 20% maior quando os animais são alimentados com ração com 40% de proteína bruta.
Para se chegar a esse resultado, os pesquisadores testaram ração com diferentes níveis de proteína bruta, sendo eles, 40%, 32% e 28% de proteína bruta. Os animais foram cultivados em tanques-rede de 1m³ que estavam dentro de viveiros escavados para possibilitar a obtenção de informações com repetições. A estimativa de custo operacional e os indicadores técnicos obtidos no experimento foram adaptados para viveiro escavado de 1.500m2.
“O estudo mostrou que o sistema de produção de panga, preconizado pela APTA, é uma atividade rentável, já que a lucratividade obtida ficou entre 2,68% a 3,89%, considerando o custo operacional. Os dados obtidos demonstram que houve lucro, indicando que a produção de panga pode ser uma opção de ganho financeiro para o produtor”, afirma a pesquisadora da APTA Regional de Monte Alegre do Sul, Célia Maria Doria Frasca Scorvo.
O estudo contou com a participação das empresas Guabi Nutrição Animal e Piscicultura Águas Claras.
Segundo a equipe de pesquisadores, foi verificado que para maior rentabilidade do piscicultor, a criação do panga deve ser realizada em viveiros escavados com densidade de até dez peixes por m² desde que se tenha renovação de 5 a 10% de água no tanque. “Para locais com baixa renovação de água, o produtor deve diminuir a densidade, que pode variar de um a três peixes por metro quadrado”, explica Célia.
Ainda, a produção de panga alcança melhor desempenho em locais em que ocorre pequena oscilação da temperatura da água ao longo do ano, sendo ideal que a criação do peixe em temperatura entre 23ºC e 29ºC.
A produção desse peixe foi regulamentada no estado de São Paulo em 2016, sendo permitida somente em viveiros escavados.
“O produtor deve fazer os licenciamentos ambientais e a outorga de água antes de iniciar a atividade, tirar registro de aquicultor e ter GTA (Guia de Trânsito Animal) para poder comercializar os animais”, explica Célia.
Fonte: Governo de SP
A nova aposta da aquicultura, muito prazer, Panga BR
“Panga BR” é o nome adotado para o panga que é cultivado no Brasil. A espécie, Pangasius hypophthalmus, é a mesma criada de forma intensiva em cerca de dez províncias do Delta do Rio Mekong, Vietnã. No Brasil esse peixe tornou-se conhecido a partir de 2009, não pelo seu cultivo em terras brasileiras, mas quando o País começou a importar toneladas de filés do Sudeste Asiático.
Em 2018 a Aquaculture Brasil publicou um artigo intitulado "A nova aposta da aquicultura brasileira, muito prazer, Panga BR". O artigo está disponível para leitura na íntegra, clique aqui.
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