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Empreendedorismo Aquícola
01 de Agosto de 2018 André Camargo
Por que o Brasil exporta tão pouca tilápia?

 

 

A tilápia já está bem avançada neste quesito .de exportação, principalmente por ser um produto muito comum no mercado internacional. Mas o que nos falta para conquistar esse mercado internacional, então de tilápia? A primeira resposta é bem simples, necessitamos de competitividade, muita competitividade. Essa competitividade tanto dentro das fazendas como fora das fazendas. Nas condições atuais não conseguimos sequer chegar perto de chineses, vietnamitas e equatorianos por exemplo, que hoje usam soja brasileira para a produção de seus peixes.

Dentro da fazenda as melhorias de alguns anos para cá já estão ocorrendo. De maneira básica sãos as questões relacionadas à zootecnia como manejo, nutrição, genética, entre outros que podem colaborar de forma significativa com os índices gerais de produtividade e desta forma dar ao Brasil mais competitividade. Podemos considerar que estamos apenas começando e ainda temos muito a avançar em equipamentos, sistemas de produção, melhoramento genético e etc.

 

Fora da fazenda alguns pontos se mostram como os mais importantes quando pensamos em exportação de tilápias:

1. Preços

Atualmente os preços do mercado interno são extremamente atrativos, remuneram de forma interessante e fazem com que as empresas tenham pouco interesse pelo aumento das exportações, porém este cenário pode mudar com os incrementos de produção e aumento da oferta de pescado no mercado interno.

 

2.Perfil do empreendedor

Excluindo-se as empresas com perfil mais empresarial, os demais empresários ligados a produção, são mais cautelosos quando se trata de exportação. As empresas que estão exportando são administrações diferentes das tradicionais.

 

 

 

 

3. Drawback

Como parte do ganho de competitividade no exterior temos a implantação do DRAWBACK, que vai desonerar os insumos utilizados na produção e processamento, isentos de impostos federais quando se tratar de exportação.

 

4. SIF

Processos do SIF vinculados ao governo federal engessam as exportações e tiram competitividade das empresas brasileiras frente aos concorrentes internacionais, importante salientar que esta é uma colocação recorrente de várias empresas do Brasil.

 

Concluindo, o Brasil encontra-se muito bem em JUL/AGO 2018 relação ao desenvolvimento de questões zootécnicas, porém encontra-se extremamente defasado em relação às questões externas à produção. O Drawback ainda é um estudo da EMBRAPA, o Serviço de Inspeção Federal dificulta as exportações por falta de conhecimento e pessoal, o empresário do setor ainda é muito pequeno e não vê com bons olhos os processos de exportação e assim seguimos, porém, a pesca mundial está entrando em colapso, o interesse por espécies que utilizam mais baixos níveis de proteína são uma realidade na Europa e a solidificação da tilápia no mercado americano trazem excelentes perspectivas para nossos produtos. Quando pensarmos o que fazer, devemos priorizar o mercado americano no curto prazo, a América Latina no médio prazo, pois Chile, Colômbia entre outros já compraram do Brasil e possuem a tilápia em suas realidades e a Europa como o passo fundamental a um prazo mais alongado, pois aos poucos a tilápia vai entrando e nós temos condições de atender aos padrões de qualidade impostos por eles.

 

 

 

 

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