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Empreendedorismo Aquícola
01 de Dezembro de 2017 André Camargo
O que é nosso está guardado

Que temos os maiores potenciais do mundo para produção de peixes tropicais de água doce, todos já estamos cansados de saber, porém muito pouco se fala nos enormes potenciais que temos para a produção de peixes tropicais de água salgada. Falamos pouco pois trata-se de um potencial ainda mais distante. O mar oferece uma realidade distinta da água doce que torna o processo muito mais difícil de se transformar em realidade produtiva.

Se pensarmos em pacote tecnológico, a piscicultura marinha encontra-se um pouco atrás, pois a alevinagem comercial, por exemplo, somente há poucos anos foi dominada de forma a garantir a instalação de unidades de engorda em todo o País. Contamos com apenas duas espécies com volume comercial, o bijupirá (Rachycentron canadum) e a garoupa (Epinephelus marginatus), enquanto na água doce temos mais de 20 espécies em produção. Mas serão estes os motivos pelos quais a atividade ainda não deslanchou? Não! A piscicultura marinha possui um dificultador maior que torna o processo muito mais complicado: o Mar. Este ambiente exige mais em todos os pontos de vista: investimentos, instalações, tecnologia, logística e assim por diante. Se na água doce já é difícil viabilizar pequenos projetos, na água salgada isso passa a ser praticamente impossível. Os investimentos necessários em processos básicos como embarcações, tanques-rede, fundeio das estruturas, entre outros, são caros e devem ser planejados de forma extremamente profissional para que o dinheiro investido não se perca.

 

 

Projetos como os das empresas Redemar Alevinos, da Fazenda Marinha Ilha de Búzios e da Maricultura Costa Verde, devem e com certeza serão extremamente valorizados pela aquicultura brasileira, pois o pioneirismo empenhado por estes empresários é digno de reverência por todos aqueles que sabem o quanto foi difícil chegar até aqui. Não podemos deixar de citar também os esforços realizados pelos pesquisadores de universidades e institutos de pesquisa, com destaque para UFSC, FURG, UFC, Instituto de Pesca, entre outros.

Agora, uma coisa é fato, este pioneirismo ajudou o Brasil a caminhar e a estarmos cada vez mais próximos de encontrar o caminho para investimentos de maior porte que venham a originar a indústria da piscicultura marinha brasileira. Indústria que tem tudo para ser muito grande e forte, levando para o Brasil e o mundo um pescado de alto valor agregado que não pode mais ser ofertado pela indústria da pesca extrativa. Portanto caros leitores, o que é do Brasil está guardado e quando se tornar realidade será feito
de forma triunfal. 

 

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