A intensificação da atividade aquícola na produção de proteína animal desencadeou várias preocupações ambientais, especialmente na descarga de efluentes.
Além disto, o uso indiscriminado de antibióticos causou a resistência dos patógenos aos mesmos, levando a atividade ao colapso.
Neste escopo, iniciou-se a utilização dos probióticos, as “bactérias amigas” para minimizar os problemas ambientais e substituir os antibióticos.
Para que uma cepa seja considerada probiótica, ela deve cumprir vários requisitos como ser segura para humanos e animais, resistir a baixo pH e aos sucos gástricos, pancreáticos e a bílis.
Deve aderir-se ao epitélio e muco intestinal, inibir patógenos, estimular a reprodução das bactérias “amigas”, estimular o sistema imune, produzir bacteriocinas (antibióticos naturais), e melhorar a saúde geral do animal e seus índices zootécnicos.
Existem 3 condições básicas para que um probiótico produza os resultados esperados:
No item 2, faz-se essencial que quando se tratem de bactérias láticas, as mesmas sejam mantidas sob refrigeração, já que são muito sensíveis a altas temperaturas ambiente, especialmente em climas tropicais como o nosso. E embora a pesquisa esteja investindo fortemente em processos de proteção, ainda não existe um encapsulamento que seja isolante térmico.
Conforme Huyghebaert et al. (2011) os probióticos se classificam em 2 grupos:
Segundo Axelsson (2005) e Holzapel (2001) as bactérias ácido láticas são as mais importantes como probióticos. São bactérias não esporulantes, Gram +, cocos ou bastonetes, não respirantes e produzem ácido lático como principal produto do seu metabolismo.
Em aquicultura, os Bacillus sp. são indispensáveis como bioremediadores. São bactérias esporulantes, Gram + e de trânsito livre, sua principal função é manter os parâmetros de qualidade da água, através da degradação da matéria orgânica, remoção do lodo e redução dos nutrientes da água.
Dentro destes fundamentos, a Kera formulou o Keraacqua, com uma contagem de 2,4 bilhões de UFC/gr de bactérias láticas, Lactobacillus plantarum e Pediococcus acidilactici, as quais toleram concentrações de sal de até 16% (a água marinha possui ao redor de 3,5%) e portanto atuam tanto em água doce quanto em água marinha, e 3,4 bilhões de UFC/gr de Bacillus sp.
As bactérias láticas conferem melhores resultados zootécnicos (melhor conversão alimentar, menos mortalidade, maior resistência as condições de estresse, melhor imunidade e saúde geral) e os Bacillus asseguram as condições ideais a água.
E para criatórios com excesso de lodo especialmente, a empresa acaba de lançar o Kerasani Acqua, um núcleo mineral com 80 bilhões UFC/gr de Bacillus sp, especialmente selecionados para tal fim.
Autora: Maria Regina Ferretto Flores
regina@LNF.com.br
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